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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Imagem:
https://open.spotify.com/album/23UsudTpSurdRtV9ECYECg

 

CARMINA BURANA

Poema de Antonio Miranda,

baseado na obra de Carl Orff, Ópera e Ballet.

 

         Demais! Nunca havia visto
algo igual.  JAMAIS!!!
Bailarinos fantasiados, outros
fantasmais, até transparentes.
Entes como que despidos,
mas vestidos, reluzentes, etéreos,
aos pares, ou agrupados, silentes,
em movimentos surpreendentes.

Corpo contra corpo, sobrepostos,
descendentes, em movimento constante.
Ascendendo e descendo, provocantes,
montando e desmontando...
Grupos de mulheres, homens deslizando
— subindo e descendo, corpo a corpo,
quase sobrepondo-se, pisando uns
nos outros, elevando-se, aspirando-se:
despencando e sobrepondo-se
por instantes no compasso
musical, passo a passo,
— infernal? Celestial: encontros e des
encontros ! 

A orquestra, ao fundo, impondo
movimento,
profundo, compondo
situações — palpitações ! — grupais
e individuais.

E o canto lírico, alucinante, soante,
marcando os movimentos. 
Sentimentos.
Demais. Eu nunca havia visto
algo igual.                           Jamais!

 

                                                  Brasília, 3/2/2023

 

"A 10 de Julho de 1895, nascia Carl Orff em Munich, vindo a falecer em sua cidade natal a 29 de Março de 1982, com quase 87 anos.  Hoje a sua música continua cada dia mais viva. (...)

"Sua obra enfoca modos antigos, utiliza ritmos ostinatos, sua orquestração é rica em efeitos sonoros sempre emoldurados pelos instrumentos de percuss (.o. Sua originalidade e genialidade, repousam na coerência e equilíbrio estrutural, resultando numa grande vibração sonora e grande colorido. CARMINA BURANA é justamente a prova desta genialidade." (...)

"O núcleo divide-se em três partes distintas: a primeira parte descreve os encantos do despertar da natureza ante a aparição da Primavera; na segunda parte, chamada "NA TABERNA", são descritos os sentimentos baixos e frívolos do homem; e na terceira parte a tônica é o amor. No entanto esse amor é liberal, físico, ardente e espontâneo, mas no final, tornando-se culposo, indeciso e até frustrado.Carmina Burana é uma coletânea de 400 poemas profanos escritos por monges alemães, do monastério Bavariano, datados do XXIII século." (...)

Carmina Burana – considerações sobre o pensamento da época.
Carmen, (latim) = poema, canção... Burana se liga a "Burel" (= hábito grosseiro de lã), metonímia que tanto pode significar monge pobre, quanto peregrino, estudante, vagabundo, sem eira nem beira.
Carmina Burana é uma coletânea de 400 poemas profanos encontrados numa abadia Alemã fundada pelos monges Agostinhos que em 1863 passou ao controle dos Beneditinos: o mosteiro BENEDIKTBEUREN. Manuscritos datados do século XII ou XIII, que foram guardados na biblioteca Nacional de Munich, é pela primeira vez publicado em 1847. Apresenta uma diversidade de canções sob o título de BURA SANCTI BENEDICTI, coleção esta que passou a ser conhecida por CARMINA BURANA.
Escritos num misto de latim, alemão medieval e francês antigo. Seus versos falam de amor, fome, contestação, virtudes, vícios humanos, referências políticas e sociais, dúvidas religiosas, (des) educação, bebedeiras, entre outros temas. Revela-se como interessante documento histórico, folclórico, lingüístico e literário. Seus versos são um hino à vida, ao prazer, ao amor à primavera, cenas obscenas e até mesmo de cunho imoral, sem que exista uma trama no sentido dramático.
Esses textos eram executados por seminaristas e monges que formavam uma confraria conhecida como Goliardos, dissidentes da igreja, e foram conhecidas como paródias a Cantos Litúrgicos, basicamente com motivos profanos, eróticos, ligados ao prazer do vinho, jogo e prazeres da mesa e da carne, além de críticas e sátiras aos costumes da época. A natureza anônima desses poemas deve-se ao fato de que os Goliardos erravam pelo mundo de então, na sua sublime missão de tudo ver e tudo criticar e a todos dizer... (...) 

Carmina Burana – a obra
A estréia mundial deu-se a 8 de junho e 1937 em Frankfurt na Alemanha. Certamente sem ter sido planejado com antecedência, surgiu com muita estrutura a obra cênica do compositor da Bavária, que a desenvolveu sob os aspectos de quatro grupos, se ordenando em : lírico, dramático, tragédia e divertimento espiritual.
Orff escreveu duas versões, sendo a preferida do autor a versão orquestral. A outra versão foi dedicada a grupos amadores, adaptada para dois pianos e cinco percussionistas.

(...)

A versão que eu vi foi montada em Nantes, França, com vestuário espetacular...
Grande elenco musical, operístico e ballet. Mas só encontrei esta versão abaixo na internet, bem diferente, mas válida, para quem quiser assistir:

https://www.youtube.com/watch?v=i8tdbR-6p4o

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